
E foi exatamente em um devaneio imaginando um MUNDO MELHOR que identifiquei aquilo de mais caro e relevante que faltava: empatia, respeito e justiça!
E daquilo que nós percebemos que faz falta emerge a parte que nos cabe rumo a esta transformação de um mundo melhor 🙂
Falta SENSO DE COMUNIDADE!
Falta falar mais sobre a potência do viver e agir coletivamente. Falta discutirmos formas e meios para nos sentirmos mais acolhidos e pertencentes nos diversos ciclos sociais que nos encontramos inseridos.
É sobre isso que quero falar e é para isso que quero servir: como criar maneiras de despertar o senso de comunidade de modo orgânico e duradouro?
Nosso lar, é o início desta experiência.
Temos a preocupação de criar nossas filhas com base nos valores da cooperação e empatia. Cada uma conforme sua capacidade e possibilidade sabe a importância de colaborar para o bom funcionamento da casa. TODOS que aqui habitam tem responsabilidades, não importa idade ou gênero. Dividimos as tarefas e nos ajudamos, assim não fica pesado para ninguém.
Acreditamos que dessa forma elas também cresçam quebrando o tabu de que a mulher tenha naturalmente protagonismo nas funções com a casa. Quero que cresçam questionadoras desses papéis e que, sobretudo, se responsabilizem pela parte que lhes cabe. Se está fácil para alguém e está sobrando muito tempo livre, certamente é só olhar para o lado e ver que tem alguém sobrecarregado acumulando múltiplas tarefas e sofrendo por não dar conta.
Não é esse papel de super mulher-mãe que quero mostrar para elas.
Que cada dia a gente possa construir juntos doses de respeito, direito, amor próprio e ao próximo.
O despertar do senso de comunidade começa em casa, bora conscientizar toda a galera para partilhar essa responsa também!?
E lembre-se, a melhor maneira de MUDAR alguma coisa é FAZENDO alguma coisa. Precisamos de muito pouco, do essencial, UM DO OUTRO 🧡💛💚💙💜